Maria João
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biografia
Maria João Monteiro Grancha, conhecida como Maria João, é uma cantora portuguesa de jazz, nascida em Lisboa em 27 de junho de 1956. Filha de pai português e mãe moçambicana.
Dedicou-se ao desporto durante vários anos, praticando natação, judo, karaté e aikido, onde chegou a ser cinturão negro. Nos anos 70, começou também a dar aulas de natação a crianças autistas.
Em 1976 descobriu a sua paixão pela música, quando frequentou um curso de nadadora-salvadora e constatou que tinha uma boa voz. Em 1982, um amigo desafiou-a a inscrever-se na Escola de Jazz do Hot Club, em Lisboa. Na audição, improvisou o clássico de Cole Porter, “Night and Day” e foi admitida de imediato.
Ainda no Hot Club, em 1983, formou o seu primeiro grupo e estreou-se a cantar ao vivo numa abertura de um restaurante, onde fez uma série de improvisos. Desde essa altura, começou a cantar em casas noturnas de Lisboa.
Em 1985, lançou definitivamente a sua carreira, depois de ter recebido boas críticas graças à sua atuação no Festival de Jazz de Cascais. No mesmo ano, gravou o disco “Cem Caminhos”, e fez ainda uma digressão pela Alemanha.
No ano seguinte, regressou ao estúdio para gravar o álbum “Conversa” e iniciou uma colaboração com a pianista japonesa Aki Takase. O contacto com a pianista marcou a viragem para um estilo e repertório mais seus, orientados para o free jazz.
Em 1990, nasceu o seu filho, João Carlos. Maria João voltou a Portugal, depois de viajar pela Europa, envolvendo-se num projeto com o grupo português Cal Viva, de Carlos Bica, José Peixoto, José Salgueiro e Mário Laginha.
Em 1992, Maria João trabalhou com a cantora Lauren Newton e em quarteto com Christof Lauer, Bob Stenson e Mário Laginha, participando igualmente no Europália e na Expo de Sevilha. No mesmo ano, assinou contrato com a editora Verve.
Com Mário Laginha, em 1994, formou um duo. Desta parceria, podem-se destacar os álbuns “Cor” (1998) — o qual evoca os 500 anos dos descobrimentos portugueses — e “Lobos, Raposas e Coiotes” (1999), no qual gravou duas famosas canções brasileiras, “Beatriz” e "Asa Branca".
O álbum “Chorinho Feliz”, (2000), lançado em comemoração aos 500 anos da presença portuguesa no Brasil, conta com a participação de músicos como Gilberto Gil e Lenine e outros músicos como Helge A. Norbakken, Toninho Ferragutti e Nico Assumpção.
Em 2001 foi lançado o disco do projeto Mumadji, quarteto formado por Maria João, Mário Laginha, Helge Norbakken e Toninho Ferragutti.
Dedicou-se ao desporto durante vários anos, praticando natação, judo, karaté e aikido, onde chegou a ser cinturão negro. Nos anos 70, começou também a dar aulas de natação a crianças autistas.
Em 1976 descobriu a sua paixão pela música, quando frequentou um curso de nadadora-salvadora e constatou que tinha uma boa voz. Em 1982, um amigo desafiou-a a inscrever-se na Escola de Jazz do Hot Club, em Lisboa. Na audição, improvisou o clássico de Cole Porter, “Night and Day” e foi admitida de imediato.
Ainda no Hot Club, em 1983, formou o seu primeiro grupo e estreou-se a cantar ao vivo numa abertura de um restaurante, onde fez uma série de improvisos. Desde essa altura, começou a cantar em casas noturnas de Lisboa.
Em 1985, lançou definitivamente a sua carreira, depois de ter recebido boas críticas graças à sua atuação no Festival de Jazz de Cascais. No mesmo ano, gravou o disco “Cem Caminhos”, e fez ainda uma digressão pela Alemanha.
No ano seguinte, regressou ao estúdio para gravar o álbum “Conversa” e iniciou uma colaboração com a pianista japonesa Aki Takase. O contacto com a pianista marcou a viragem para um estilo e repertório mais seus, orientados para o free jazz.
Em 1990, nasceu o seu filho, João Carlos. Maria João voltou a Portugal, depois de viajar pela Europa, envolvendo-se num projeto com o grupo português Cal Viva, de Carlos Bica, José Peixoto, José Salgueiro e Mário Laginha.
Em 1992, Maria João trabalhou com a cantora Lauren Newton e em quarteto com Christof Lauer, Bob Stenson e Mário Laginha, participando igualmente no Europália e na Expo de Sevilha. No mesmo ano, assinou contrato com a editora Verve.
Com Mário Laginha, em 1994, formou um duo. Desta parceria, podem-se destacar os álbuns “Cor” (1998) — o qual evoca os 500 anos dos descobrimentos portugueses — e “Lobos, Raposas e Coiotes” (1999), no qual gravou duas famosas canções brasileiras, “Beatriz” e "Asa Branca".
O álbum “Chorinho Feliz”, (2000), lançado em comemoração aos 500 anos da presença portuguesa no Brasil, conta com a participação de músicos como Gilberto Gil e Lenine e outros músicos como Helge A. Norbakken, Toninho Ferragutti e Nico Assumpção.
Em 2001 foi lançado o disco do projeto Mumadji, quarteto formado por Maria João, Mário Laginha, Helge Norbakken e Toninho Ferragutti.
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