Home > fado 

Ana Moura

Todas as fotografias / imagens são fornecidas apenas para orientação.
biografia
 
Ana Moura é uma cantora fadista portuguesa que nasceu em Santarém, em 17 de setembro de 1979. Desde cedo mostrou interesse pela música e pelo fado, tendo participado em concursos e festivais infantis. A sua carreira profissional começou quando foi convidada a cantar numa casa de fados em Lisboa, onde chamou a atenção de vários músicos e produtores.

Em 2003, lançou o seu primeiro álbum, Guarda-me a Vida na Mão, que foi bem recebido pela crítica e pelo público e que lhe valeu o Prémio Amália Rodrigues de Revelação do Fado. O seu segundo álbum, Aconteceu, saiu em 2004 e consolidou o seu sucesso nacional e internacional, levando-a a atuar em vários países e a colaborar com artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e The Rolling Stones.

Em 2007, lançou o seu terceiro álbum, Para Além da Saudade, que foi um dos mais vendidos em Portugal e que lhe rendeu vários prémios e nomeações, como o Globo de Ouro de Melhor Intérprete Individual e a nomeação para o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Tradicional Regional ou Raízes. O seu quarto álbum, Leva-me aos Fados, saiu em 2009 e seguiu a mesma linha de sucesso dos anteriores, tendo sido também nomeado para um Grammy Latino na mesma categoria.

Em 2012, lançou o seu quinto álbum, Desfado, que foi um marco na sua carreira e na história do fado, ao misturar o género tradicional com influências do jazz, da soul e da música africana. O álbum foi produzido por Larry Klein e contou com a participação de músicos como Herbie Hancock, Tim Ries e Pedro da Silva Martins. Desfado foi o álbum mais vendido em Portugal na década de 2010 e recebeu vários prémios e distinções, como o Prémio José Afonso, o Globo de Ouro de Melhor Álbum do Ano e o Prémio Autores da Sociedade Portuguesa de Autores.

Em 2016, lançou o seu sexto álbum, Moura, que foi também produzido por Larry Klein e que contou com a colaboração de nomes como Miguel Araújo, Jorge Cruz, Samuel Úria e Sara Tavares. O álbum manteve a fusão entre o fado e outros estilos musicais e foi mais um sucesso de vendas e crítica em Portugal e no estrangeiro. Em 2017, recebeu a Comenda da Ordem do Infante D. Henrique pelo seu contributo para a divulgação da cultura portuguesa no mundo.

Em 2020, lançou o seu sétimo álbum, Vinte Vinte (Prólogo), que marcou uma mudança radical na sua sonoridade e na sua imagem. O álbum foi produzido por Branko e contou com a participação de Conan Osíris, Pedro da Linha e Pedro Mafama. O álbum apresentou uma Ana Moura mais moderna e urbana, explorando sonoridades como o pop, o trap e a eletrónica. O álbum foi aclamado pela crítica como um dos melhores do ano em Portugal e mostrou a versatilidade e a coragem artística da cantora.