Xeque-Mate é uma banda portuguesa de heavy metal formada em 1981 na Maia, Porto. A banda é considerada uma das pioneiras do género em Portugal, tendo lançado um álbum e vários singles ao longo da sua carreira.
A banda tem origem no projeto Mac Zac, criado em 1979 pelos irmãos Luís e Paulo Barros, que tocavam guitarra e bateria. A banda cantava em português e fazia covers de bandas como AC/DC, Black Sabbath ou Judas Priest. Em 1984, participaram no Festival Heavy-Metal de Santo António dos Cavaleiros.
Em 1985, mudaram o nome para Xeque-Mate, depois de dois concertos na Alemanha, e entraram novos membros: Carlos Meinedo (vocais), João Wolf (guitarra), José Baltazar (baixo) e Serafim Paiva (teclados). A banda passou a cantar em inglês e a compor temas originais.
Em 1987, lançaram o seu primeiro álbum, Xeque-Mate, pela editora Transmédia. O álbum mostrou a sua influência do metal clássico e do hard rock, com temas como "Power Tower", "Battle of Victory" ou "The Lost Crown". O álbum esgotou-se pouco depois do seu lançamento e a banda fez vários concertos pelo país e pela Europa.
Em 1989, entraram Jorge Marques para vocalista e Ricardo Amorim para guitarrista, substituindo Meinedo e Wolf. A banda assinou com a Polygram e lançou o seu segundo álbum, Kingdom of Lusitania, em 1990. O álbum revelou a sua identidade lusitana e a sua mistura de metal melódico e progressivo, com temas como "Kingdom of Lusitania", "Lusitania (The Legion)" ou "The Saga of Sebastian the King". O álbum foi um sucesso internacional e a banda fez uma extensa digressão pela Europa e pelos Estados Unidos.
Em 1993, lançaram o seu terceiro álbum, Xeque-Mate III, pela editora Numérica. O álbum mostrou a sua evolução sonora e técnica, com temas como "Spiral of Fear", "The Darkening" ou "The Journey''''''''s End". A banda fez uma digressão pela Europa e pelo Brasil.
Em 1995, lançaram o seu quarto álbum, Freedom''''s Call, pela editora alemã AFM Records. O álbum foi um sucesso na cena metal europeia. O álbum mostrou a sua maturidade musical e lírica, com temas como "Freedom''''s Call", "Changes" ou "Face the Mirror". A banda fez uma extensa digressão pela Europa e pelos Estados Unidos.
Em 1996, Paulo Barros iniciou uma carreira a solo, paralela aos Xeque-Mate. Lançou dois álbuns: Ascension (1996) e Gemini (1998), que contaram com a participação de vários músicos convidados.
Em 1998, os Xeque-Mate participaram numa compilação com outras bandas de metal portuguesas: Ibéria, Samurai e Xeque-Mate. A compilação incluiu três temas dos Xeque-Mate: "Varinaice", "Xeque-Mate" e "Morte".
Depois disso, a banda entrou num hiato prolongado. Em 2012, foi lançado um disco de tributo com bandas portuguesas e brasileiras: 20 Anos de Xeque-Mate - Tributo.
Em 2020, a banda regressou aos palcos com uma nova formação: Xico Soares (vozes), José Queirós (guitarra), Paulo Barros (guitarra), Artur Capela (guitarra), Tiago Costa (guitarra) e Joaquim Fernandes (bateria). A banda lançou um novo single: "The Legacy".
Os Xeque-Mate são uma das bandas mais antigas e respeitadas do metal português, tendo marcado várias gerações de fãs com as suas atuações energéticas e contagiantes.